Injeção de Plástico: A Revolução Sustentável e as Máquinas da Nova Geração

O mercado global de injeção de plástico encontra-se numa fase de transformação profunda, impulsionada pela emergência de novos materiais sustentáveis, avanços significativos na maquinaria e a crescente pressão regulatória. As projeções indicam que o setor atingirá os 348 mil milhões de dólares até 2032, com uma taxa de crescimento anual de 7,10%.

Bioplásticos e Alternativas ao Plástico de Uso Único

Um exemplo notável desta mudança é a empresa britânica Xampla, que a 2 de setembro de 2025 garantiu um financiamento de 14 milhões de dólares. Este investimento visa acelerar o desenvolvimento de materiais biodegradáveis concebidos para substituir o plástico descartável. Utilizando proteínas vegetais (como ervilhas, girassol e colza), a empresa desenvolveu filmes e cápsulas biodegradáveis, compatíveis com os processos industriais já existentes.

Este avanço surge num momento estratégico, dada a intensificação das restrições sobre plásticos de uso único na União Europeia e no Reino Unido, oferecendo aos fabricantes uma oportunidade concreta para uma transição sustentável.

Inovação em Máquinas: Mais Eficiência e Sustentabilidade

O panorama das máquinas de injeção também reflete esta revolução, com equipamentos cada vez mais eficientes e inteligentes:

• A Japan Steel Works (JSW) desvendou a sua inovadora máquina de injeção totalmente elétrica de 40.000 kN.

• A ENGEL lançou um inovador sistema que se destaca por utilizar 100% de material reciclado, um passo fundamental para a promoção da economia circular.

• A HASCO introduziu o InsertKey Z088, uma peça técnica projetada para assegurar uma precisão superior na colocação de inserts nos moldes.

• A Niigata Machinery inaugurou uma nova sede e uma fábrica global, um investimento que visa reforçar a sua capacidade de produção e impulsionar a investigação e desenvolvimento (I&D).

Com base nestas evoluções, o futuro da indústria aponta para uma transformação impulsionada pela eficiência energética, por uma significativa redução nas emissões e pela crescente automação inteligente.

fonte: 24chemicalresearch.com