
Projeto Piloto demonstra viabilidade da Reciclagem Química para Plásticos Automóveis
Um projeto piloto de sucesso demonstrou a possibilidade da recicl (...)
13 Outubro 2025
19 Fevereiro 2020
De acordo com um relatório do Jefferies Financial Group, mesmo que os países imponham medidas agressivamente rigorosas, vai ser um enorme desafio conseguir reciclar a produção de matérias plásticas na ordem dos 50% nos próximos 10 anos, tal como constitui objetivo da União Europeia.
A poluição derivada dos plásticos tem-se tornado uma verdadeira crise ambiental e foi lançado o objetivo de se reciclar 50% deste material até 2030. Acontece que, embora já tenham sido viabilizados alguns esforços, cerca de 8 mil milhões de toneladas de plástico continuam a existir, principalmente devido às suas características de durabilidade e resistência, e a maior parte da produção ainda é incinerada e não reciclada.
No entanto, as medidas impostas não garantem a solução do problema, sobretudo por alimentarem um movimento de «plastifobia», um ceticismo dogmático contra o uso de plástico. E apesar de reduzirem a produção, não a eliminarão por completo (este material continuará a ser imprescindível em indústrias como a médica, a das embalagens e a automóvel), o que conduzirá apenas a uma incapacidade para lidar com a sua eliminação.
Pedro Colaço, da KLC e antigo presidente da Associação Portuguesa da Indústria de Plástico (APIP), defendeu, durante o X Congresso da Indústria de Moldes (outubro de 2019), que o plástico está a ser vítima do seu próprio sucesso, frisando que o problema da poluição não é do material em sim, mas sim uma questão comportamental, até porque “o plástico não vai sozinho para os oceanos”. Acrescenta ainda que a campanha anti-plástico se baseia em desinformação, alertando para estudos realizados que comprovam que as alternativas a este material são ainda mais prejudiciais em termos ambientais.
Saiba mais sobre este relatório AQUI e leia mais sobre a opinião de Pedro Colaço AQUI.