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Expomold: Três décadas de aposta na confiança do cliente

27 Janeiro 2022

Um serviço orientado para a satisfação do cliente, tendo como prioridade a conquista da sua confiança. Esta é a imagem de marca da Expomold, criada em 1991, na Marinha Grande, e que presta serviços de engenharia e comercialização de moldes. Com dez colaboradores, tem como principais mercados países da Europa e América do Norte. No futuro, pretende alargar mais o horizonte geográfico, aguardando com expectativa o regresso das viagens que permitam, de forma ‘normal’, interagir presencialmente com os seus clientes.


A Expomold, empresa que se dedica à comercialização de moldes, foi fundada em 1991. Desde então, oferece um serviço orientado para a satisfação dos clientes, dando especial relevância a fatores como a confiança, comunicação e qualidade. O cliente é, no entender do fundador da empresa, Hélder Fortunato, “um parceiro que conduz a evolução do projeto”. Os fornecedores integram também esta cadeia de confiança. Muitos deles, revela, colaboram com a Expomold há mais de vinte anos.


A empresa começou como um pequeno projeto, com apenas duas pessoas. A Holanda foi o seu primeiro mercado e, na época, os seus moldes destinavam-se ao ramo dos eletrodomésticos. Mas rapidamente foi estendendo a sua ação a outros países, como Inglaterra e Bélgica, abarcando novos produtos como os utilitários domésticos. Só em meados da década de 1990 começaram a surgir os projetos para a indústria automóvel que, atualmente, representam cerca de 90% do volume de negócios da Expomold.


A entrada nesta área permitiu à empresa crescer, dar um passo maior e mudar de instalações, em 2000. Possibilitou também que explorasse novas áreas de negócio e diferentes atividades. Hoje, com dez colaboradores, desenvolve o seu trabalho a partir da prospeção de mercados, discussão dos projetos que entrega a fabricantes de moldes nacionais, especialmente os localizados na região da Marinha Grande. Desenvolve ainda todo o acompanhamento técnico relacionado com a produção, até à expedição e acompanhamento pós-venda.



DIVERSIFICAÇÃO

Uma das prioridades da Expomold tem sido a busca por novas alternativas ao automóvel, que lhe permitam reduzir a dependência que tem desse sector. Esse processo de mudança, adianta Hélder Fortunato, teve início por volta de 2019, quando começou “a notar-se a grande indefinição relacionada com o futuro da mobilidade”.


A pandemia de Covid-19, em 2020, veio colocar “um travão” nesses planos de diversificação. Até porque a impossibilidade de viajar e contactar com novos clientes alterou a dinâmica dos negócios, no entender deste responsável. As tecnologias que permitiram assegurar a comunicação à distância, afirma, “ajudaram nas relações com os já existentes, mas não são suficientes para conquistar a confiança de novos”. É que, defende, “este é um negócio que necessita da presença das pessoas para consolidar a confiança” e esta, sublinha, “é fulcral para conseguir projetos”. Apesar disso, revela, “ainda conseguimos alguns novos clientes, o que foi bastante positivo”.


Considerando que 2020 e 2021 foram “dos piores anos de que temos memória”, afirma esperar que em 2022 já se comece a sentir alguma movimentação e retoma dos negócios. Contudo, no seu entender, a verdadeira mudança “só vai fazer-se sentir em 2023”. “Até lá, temos de ser persistentes, pacientes e positivos”, salienta, admitindo olhar o futuro com “bastante apreensão”.


“Sente-se muito a falta de novos projetos, seja em que mercado for”, enfatiza, frisando que “alguns dos nossos clientes têm estado em layoff durante todo este tempo”. Para além disso, sublinha, “os negócios que existem são praticados a um preço que, por vezes, não cobre as despesas com os materiais”. “Está a ser um período complicado”, adianta, concluindo que “vamos ver o que o novo ano nos reserva”.


Foto: Expomold