Plataforma de Fornecedores

Selecione um produto / serviço

Omolde > Notícias > IMFU: Rigor e qualidade no fabrico de moldes para plásticos e fundição injetada

Indústria à Lupa

IMFU: Rigor e qualidade no fabrico de moldes para plásticos e fundição injetada

26 Maio 2021

A Indústria de Moldes, Ferramentas e Utensílios (IMFU) foi fundada em dezembro de 1995 e está localizada na Maia, junto ao aeroporto internacional do Porto. Dedica-se ao fabrico de moldes, fornecendo um serviço completo, desde o projeto, fabrico e ensaio de moldes para injeção de plásticos; fabrico de moldes para fundição injetada e prestação de serviços de manutenção de moldes. Tem na indústria automóvel o seu principal mercado, mas opera também nos sectores dos componentes elétricos, construção e utilidades domésticas. Os seus principais clientes estão localizados em Portugal, Espanha, França e Suíça. Conta atualmente com 32 colaboradores.


Fundada para dar resposta à necessidade que, então, se sentia - de aumento da construção de moldes metálicos para injeção de plásticos e para fundição injetada -, a IMFU nasceu em dezembro de 1995. No início da sua atividade, os moldes que fabricava destinavam-se à produção de peças para serem incorporadas em produtos acabados.


Mas muito rapidamente a empresa foi crescendo e apetrechando a estrutura produtiva com equipamentos e tecnologias modernas, contratou pessoal e formou uma pequena equipa nuclear. Em novembro de 2001, a composição da estrutura societária foi alterada, assim como a sua administração, que a partir dessa data passou a ficar a cargo de um único administrador: Serafim de Vasconcelos Magalhães.


Os moldes fabricados pela IMFU, inicialmente destinados a produção de peças de incorporação nacional, passaram a ter também como destino final o mercado externo, designadamente Espanha, França e Suíça, entre outros.


O caminho da empresa pautou-se por um crescimento progressivo, sustentado pela qualidade da sua produção. A IMFU foi aumentando o seu volume de encomendas e ampliou a sua equipa. No final de 2020, contava com 32 trabalhadores.


Neste período, foram criadas condições para a construção de moldes de maiores exigências técnicas, bem como um centro de ensaios para testar os moldes para injeção de plásticos fabricados internamente. O parque de máquinas da empresa foi ampliado, com prioridade para equipamentos de alta tecnologia e constante melhoria dos sistemas informáticos que suportam os sectores de modelação e programação em CAM, bem como os serviços administrativos.


Com o intuito de reforçar a confiança dos seus clientes, a IMFU fez da Certificação da Gestão da Qualidade uma prioridade e, em novembro de 2004, obteve o certificado em conformidade com a norma ISO 9001.


Em 2018, a empresa iniciou o seu tão esperado projeto de investimento para modernização das suas infraestruturas e do seu parque de máquinas, o que incluiu a construção de um novo edifício industrial, configurado para a indústria metalomecânica, a aquisição de centros de maquinação de 5 eixos de última geração, assim como o reforço do seu centro de ensaios que incorpora, hoje, um leque variado de máquinas de injeção (de 75 até 2100 toneladas).


Finalizado este projeto de investimento, já em 2020, a IMFU passou a laborar nas suas novas instalações, na Maia, num terreno contíguo às antigas, junto ao aeroporto internacional do Porto.


Atualmente, a IMFU fornece um serviço completo, desde o projeto, fabrico e ensaio de moldes para injeção de plásticos; fabrico de moldes para fundição injetada; e prestação de serviços de manutenção de moldes.



OTIMIZAR RECURSOS

Tendo como principal mercado o automóvel, a IMFU manifesta-se habituada aos ciclos de crescimento e de desaceleração que o caracterizam. A crise pandémica, considera Serafim Magalhães, veio agudizar a situação desta indústria que, considera, já em 2019, “se encontrava numa fase descendente”. No seu entender, “sente-se que existem muitos projetos na gaveta à espera de melhores condições conjunturais para serem lançados”.


Afirma, ainda, que “a economia é um ‘organismo vivo’, que reage a expectativas. E enquanto a confiança geral não se reestabelecer - o que passa naturalmente por conseguirmos ultrapassar rapidamente esta inesperada crise sanitária que subsiste há demasiado tempo -, a indústria continuará a ressentir-se”.


Para Serafim Magalhães, a recuperação económica deverá chegar a partir de 2022. “Até lá, o grande desafio passa por otimizarmos os recursos e processos internos”, salienta. Como exemplo, reforça que a IMFU concluiu recentemente um exigente projeto de investimento e, frisa, “está hoje mais bem preparada para dar respostas às necessidades dos nossos clientes dos mais diversos sectores de atividade”. No entanto, diz ainda, “estamos também cientes que os atuais fatores externos são demasiado preponderantes”. Por isso, manifesta-se preparado para um futuro que “será exigente”.


A par de todo o investimento aplicado no crescimento da empresa, conta que também a equipa sofreu alterações, sendo hoje “ainda mais sólida e coesa”. O elemento humano é, no seu entender, o fator de sucesso de cada organização. Por isso, considera que “estamos, sem dúvida, melhor preparados para responder com maior rapidez e eficiência às solicitações dos nossos clientes”. Mas reforça, em jeito de conclusão, que “isto é um trabalho contínuo, diário e de resiliência coletiva no sentido de ultrapassarmos, na medida do possível, as dificuldades no nosso caminho”.



Foto: IMFU